quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Líbido

Meu libido
lambendo meu álibi
no extremo trêmulo da inquisição
do Paquistão em Nova Deli
em Nova Yorque
ou embaixo do lençol

e a tempestade
trovando, trovões vibrantes
avivando a sua textura
na fissura uma brancura
esquisita no corpo do sol

Não, não quero cartaz
mãos que acenam pra traz
esse teu choro
que me ganha entre as entranhas
e me arranha a imagem do rosto
eu não sou assim
mas por mim
ainda digo bem feito

e quero postes reluzentes
em sacolas de lustre
cometários erúditos
sobre a vida no bar
o teu perfume na sacada
esfaqueia meu posto
pra um esgoto de papel

Fernando Araújo.

Um comentário:

Anônimo disse...

oi Fernando como vc está ?estou esperando o demo que vc me prometeu...saudades de vc!
recadinho de alguém que nunca te esqueceu...Itap.bjsssss